sexta-feira, 2 de maio de 2008

Novo galho

Forasteiro mais uma vez.
Vôo de cidade a outra e
Nos pousos de café
Não consigo pertencer a mais nada.
Tenho uma intimidade crescente
Com meus sonhos de menino.
Visualizo aqueles dias mais quentes
E neles sei do que preciso.
Sombra de canção popular
De colorir e de ninar.
Só agora entendo perfeitamente o que fui.
Só aqui fora vejo o contentamento ali dentro
No perfumado coração de pai.