vôo as voltas
com meu paletó
de picolé
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
t u
o homem algo ordinário algo zen
metade elite fracasso exemplar
médio fadado em tudo
pobre, essencialmente, pobre
rico, em tudo, aparentemente
socialmente aceito, ativo, atuante
sexualmente indisponível, insatisfeito, inoperante
ordinário.
homem.
o máximo que se poderia e que se pode chegar
o tudo
que é também abismo enuveado, ebulição
solo em trabalho, acomodação, erodindo
eu.
atrás do espelho
no inacessível desejo que não vejo
e perseguindo, habitando, está
num corpo lúcido de homem
saúde perfeita de trint'anos
prenúncio...
existe.
é.
metade elite fracasso exemplar
médio fadado em tudo
pobre, essencialmente, pobre
rico, em tudo, aparentemente
socialmente aceito, ativo, atuante
sexualmente indisponível, insatisfeito, inoperante
ordinário.
homem.
o máximo que se poderia e que se pode chegar
o tudo
que é também abismo enuveado, ebulição
solo em trabalho, acomodação, erodindo
eu.
atrás do espelho
no inacessível desejo que não vejo
e perseguindo, habitando, está
num corpo lúcido de homem
saúde perfeita de trint'anos
prenúncio...
existe.
é.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
F u i a o C a n t a g a l o
E outra vez era um trabalho.
E outra vez sentei ao lado de Edson depois do tempo passado
a pestanejar e tragar um cachimbo de perspectivas.
Entre tantas pessoas que passaram e nos viram,
restou o mato, cipós, cipestres e capins sulinos,
uma sensação de frio e enjôo,
típico de uma ascendência.
E enfraqueci, acordado na cama,
de volta ao trabalho de dissertar
tudo que é acadêmico
que dispensa
ou repensa
o onírico?
E outra vez sentei ao lado de Edson depois do tempo passado
a pestanejar e tragar um cachimbo de perspectivas.
Entre tantas pessoas que passaram e nos viram,
restou o mato, cipós, cipestres e capins sulinos,
uma sensação de frio e enjôo,
típico de uma ascendência.
E enfraqueci, acordado na cama,
de volta ao trabalho de dissertar
tudo que é acadêmico
que dispensa
ou repensa
o onírico?
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
3 1
sem o olho do cajado
desci do morro velho
ano
novo
desalento.
súbito.
uma surra de pássaros
me revoou
derrubado entre galhagens
lá embaixo
soterrado
pelas boas coisas
que diz o tempo
adormeci
deixando passar
todo ciclo
365 dias
sem desejos ou previsões
somente destinos nulos
ao pé de uma montanha
de graças.
desci do morro velho
ano
novo
desalento.
súbito.
uma surra de pássaros
me revoou
derrubado entre galhagens
lá embaixo
soterrado
pelas boas coisas
que diz o tempo
adormeci
deixando passar
todo ciclo
365 dias
sem desejos ou previsões
somente destinos nulos
ao pé de uma montanha
de graças.
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