segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

S ~ a o J 0 ~0

Nova era

Oh Meu Divino Pai
nos dai a benção divina
do nosso Criador
do nosso Salvador
e do nosso Protetor

oh meu Juramidam
com a Santa Mãe Divina
Jesus Cristo Redentor
São João nosso pastor
com a luz do resplendor

Todos santos e todas santas
rogam a Deus com todo amor
nossos guias curadores
nos guiam com fervor
ao nosso Criador

Padrinho Alfredo

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

será que?


ser frouxo tem a ver com
ser poeta?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

a c r e r


culturas orais.
tons ancestrais.
Onde mora o mito do rito?
Pura materialidade...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

1 9 5 4


roda a roda
porção de vida
divina
estrela
é claro que estarei
anjo atrás
e o dia amante
en canto
voraz
e
beba
beba
beba
música

sábado, 10 de outubro de 2009

m e n f l a n d o

tem dias em que não consigo falar.
a cabeça está sempre mais alta
sempre e frequente.
é um silêncio em ruído.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

revivendo mortalhas


entre blocos e blogs
e flogs e cadernetas
sempre produzindo cacos
sempre esquecendo os pontos
e mantendo tudo
inacabado
fragmentos de vida
que compõe
sinapses.
será que sentido
faz?
mais uma vez
cata restos
de sombras de conhecimentos

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

enquadra


já dominei
esta onda
de fotografar.

sábado, 12 de setembro de 2009

a h


onda
perdeu
a sombra
a um passo
da arrebentação.
se eu entendesse
será que compreenderia?
essa distântia entre nuvens
assepsia de vacuidade.
tanta chuva e centelha
mundo provocado ao juízo
mundo sugerido ao acaso
da existência lógica.
e percorrendo fronteiras
entre estrelas
ainda tento entender
como se possível fosse
compreender
como se bastasse
o afago explicativo
para acalentar-me as vísceras
poéticas, prosaicas
enlameadas por este apuro de vida
síntese.
perfeita conversão à direita
de vôo que decola ou submerge
entre tantas sombras de
tantos cotidianos vazios.
o meu, o teu, não os nossos
não nos compreenderíamos
mero entendimento.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

r e t i r o q u e d i s s e


mesmo sem
ou por não
entender
numa folha
qualquer
eu desenho
um recorte
incosciente
daquele
passado
presente
volátil
entre as
feras
atmo, meso, estrato
será físico?

sábado, 29 de agosto de 2009

s i n c e 1 9 9 3

Não lembro bem,
mas desde 93 não ficava tanto tempo
longe deste
tablado gelo, fogo, pétala
chamado palco.
Saudade é um beijo que se desfaz...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ins

piração.
do sono veio,
o sono deu.
e como ânsia de dormir,
achar o vazio
preenchido de sonho.
reli tudo.
religuei a válvula
oca das veias
com sangue fonemas
narrados
hipertextualmente.

a madrugada das letras
é o silêncio da leitura
ou o ruído de sua
escritura fadada
ao túmulo do sentido
tabulado
narrado ao ninguém
com olhos visionários
de poema pronto.

o poeta decai em morte
temporária
e o sentido de seu ser vagueia
sonâmbulo
o frenesi das teias
magnéticas
como pulsações estéticas
provocantes,
nulas.
apenas
zero
e um
mais.

1 9 3 7


o que pensar dos ciclos e das genealogias?
Tão macio entender os milagres,
ver brilhar os anjos,
ou as frontes.
Tanta saúde mágica circundante
rugindo pétalas, sobrevôos...
feliz instante.
fugaz pela memória
humana temporal,
eterno pela imensidão
cósmica que movimenta
mesmo dentro de vidas tão sutis
e orgãos tão minúsculos
como corações punhos fechados.

quem sabe se abrindo a mão
não estaremos nos libertando desta meterialidade
tão rígida e presente que é a carne?

numa ascendência tranquila àquilo
que poderia vir a ser

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

dici o nari

bambo - banana
dambi - tomate
pimdi - pinguim
dan - violão
tuto - suco
tante - elefante
bapo - sapo
bombo - bongô
dante - grande
neni - tênis

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

b a b o


será que só aprendemos a ser filhos
depois que nos tornamos pais?

acho que seria bom,
como experiência
se tudo pudesse ser assim.
mudar a posição de onde observar
e entender um pouco mais
deste espaço interior
inapreensível do outro.

esta minúscula diversidade possível.

Ó Esteves

a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

ou a metafísica é uma má disposição de estar consequente?

se retirasse a pessoa de Fernando,
restariam os versos
ou somente o humano
debaixo da alma poeta?

o cigarro.
talvez a fumaça.

o tapete

o tabaco

verbo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

u m a p r i m a v e r i n h a


saudades do tempo em que
um ano era tudo que eu tinha.
(eu lembro disso?)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

i n v e r


para quebrar o gelo,
geada.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

TV


Fazia tempo que eu não sentia essa vontade de próximo capítulo!
Como é bom TV!
Como pode ser bom!
(e o Felipe Camargo deu porrada na Vera Fischer, nossa o mundo dá volta e nos prega peças, hein!!?? Ainda mais em nós, atores?!)

Beijos, meus globais!!!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

j o r n a lista

Coloquem os avuelos e os caciques para fazer justiça!
Mas deixem os jornalistas profissionais trabalhar em paz!

p.s. se assim já está um horror, imagina sem estudo!

terça-feira, 19 de maio de 2009

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Cantero!


Tenho hábitos ameríndios. Chimarrão, guitarra crioula, fé na geada; apesar do cérebro colonizado, de um pensar ocidental e uma fé inescrupulosa na bondade humana. O que inspira tudo isso? Essa mistura afro-ciber-hindu-eurocêntrica e um amor redescoberto. É bom soar levemente o chão sentimental da minha essência, saber que tal natureza existe, que não estou perdido no mar ilusório de um átomo despreparado. Chabuca Granda reacendeu um orgulho tímido, mas sempre presente. Abriu a mente para a necessidade antiga de repensar nosso continente, mas com um cérebro novo, atitude mais livre e nossa, algo como fizeram na reinvenção das mulheres. Mulher, peruana, cantante, violeira, compositora, americana! Eis um encontro superior. Confluência.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

a s p e t a

leituras
febre selvagem
ás
no
.
guardo
boa pele
a
o abraço.

terça-feira, 14 de abril de 2009

p e r p e e e t u m


um fio
que desnovela
um rio
que desemboca
um novo
velho
caminho
sempre
(nunca antes percorrido?)
...trilhado...

terça-feira, 7 de abril de 2009


pronde flui?

a n d a n t e


eu já estou com o pé nesta estrada...

do tempo das películas esta.

uaaaaaaaaa

quinta-feira, 26 de março de 2009

r a c h A d u r a

minha cara
é o Saara.

sexta-feira, 13 de março de 2009

leva

os planetas
estão aquém
de suas órbitas.

quinta-feira, 12 de março de 2009

lua

a ressaca vem
de barco.
cura canoa.

segunda-feira, 9 de março de 2009

r a c o r d


dias em que sinto saudades
dos muros baixos
e de minha cidade
imaterial
posto perdido
em memória
vítrea

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

L


tanto amor
é pecado?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

i n s p


Quantas noites saí sem nada procurar
e voltei com novos sonhos que achar
entre vivências irreais,
passados extintos,
não saudades.
O mundo sempre acontecia depois das dez,
entre uma rua deserta
e um espasmo de susto,
silêncio na imaginação.
Cânticos destilavam os pecados...
meu sol, meu mar, meu éter!
Caminhadas noturnas
entre pétalas,
enfim,
criação.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

esperava um e-mail
recebi um raio.
tá ligado?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Mãe eu vou pro Egito.
E dito isso
desintegraram-se as pirâmides.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

eu queria entender porque fiz tanta canção.
e por que sempre me disseram tanto.
escritas no passado, falando de coisas do presente
com um português decente até quase os finais.
Algumas delicadezas, outras inconsistências,
mas tudo tão abolutamente sincero.

Não.
isso aqui nem chega perto.
só posso ser eu mesmo na canção.
Sorrindo, dia-a-dia
sou um arremedo de fantasma
de dedo machucado
enfaixado
e sem dentes
ou pretensões.

Falsos alarmes soaram tantas vezes
e tantos dias parecerem tão próximos dos dias ideais.
Mas tudo, tudo, infimamente tudo fazia parte do desterro.
E ainda não sei
se sou para o que nasci
para o que morri
ou para o que está por nascer.

desaprendo em montanhas de lenha
tênue
chama fátua
mas presente
etérea
nula
mas de brilho intenso e constante.

Ali
iluminando caminhos, mas perdido,
nadando ao acaso das correntes aéreas dos passantes,
existo em fogo e nunca em brasa.
depois da faísca, antes da cinza
permaneço parado no tempo d´eu mesmo.
Esperas içadas, olhar pujante.
Sim, estou pronto, como se nunca tivesse passado instante mágico.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

por um instante
queria parar de pensar nos
milagres.
um só...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

c i


"meu pai eu quero teu amor
segura bem a minha mão"

não sei se a nostalgia
é uma pedra
ou um pássaro.

que seja teu ano bom
enquanto quase tudo cai
subo até o magma terrestre
numa elevação inversa.