piração.
do sono veio,
o sono deu.
e como ânsia de dormir,
achar o vazio
preenchido de sonho.
reli tudo.
religuei a válvula
oca das veias
com sangue fonemas
narrados
hipertextualmente.
a madrugada das letras
é o silêncio da leitura
ou o ruído de sua
escritura fadada
ao túmulo do sentido
tabulado
narrado ao ninguém
com olhos visionários
de poema pronto.
o poeta decai em morte
temporária
e o sentido de seu ser vagueia
sonâmbulo
o frenesi das teias
magnéticas
como pulsações estéticas
provocantes,
nulas.
apenas
zero
e um
mais.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
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