segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

tudo tem dono, quando falo democracia, quando fujo pra Bahia, quando peço anarquia, terreno de batizados. até quando invento canções, ensejo afagos ao nunca antes visto, sou carta marcada no baralho do Mefisto. na cova ou nos braços da minha amante poliamorosa e progressista, ao final, já tem dono nossas carnes, nosso niilismo materialista.