sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

her me nêu ti ti ca



Um ciclo e mais um
e neste meio tempo te pude existir.
Um dois e mais três
e passaram as carruagens rumo à Moldávia.
Seis, oito, 15 nós e sequer somos marinheiros.
(mas a habilidade que dispomos para amarras é notável)
Atados os botes, os tronos, os cavalos;
as selas armadas, as plantas fincadas no solo,
tudo enraizado como se vento não existisse
como se água e areia não se conhecessem.
tu e tu
e água e
areia.
vidro e vapor
se encontram, se condensam;
escrevo no bafo embaçado:
é amor toda tinta violeta que perdi?
transmutação
para (o)
além (de)
um ano bom
. (...)

pilhagens

em muitos momentos
tenho sensações de sonho

fecho os olhos e alço vôo lento
sobre minhas telhas

desperto, enxergo em transparência
os sentidos ocultos das pessoas

se me perseguem, desligo
se me adoecem, espirro

tintas surreais,
sem vírus.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

eram deuses


os astronautas?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Brilho Eterno


Brilho Eterno

Escrevi um bilhete
para esquecer-te
para esquecer-me
de trás pra frente.
Na minha mente
estás presente
não li o que escrevi
não te perdi
só a mim.
Te reconheci
na foto apagada era abril
dezembro talvez
não lembro do mês
sei que te falei vou te amar
se você deixar
o cabelo laranja
toda lembrança de tantos momentos banais.
Somem no mar,
papéis nos descrevem iguais.
Se parecença,
se é doença,
te quero de novo ou mais
esse brilho eterno
onde a memória desfaz
toda certeza
resta a natureza de amar.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008



as vezes
sinto não ter espalhado ao vento
tanta semente boa que brotaria
com um só momento
de abelha
ou beija-flor.
tento respirar mais suavemente e não consigo.
Consumo um ar pesado que parece vir de dentro.
Do esôfago, ou daqui, deste amargor sensível...
hei de descobrir porque todos sabem tudo
de mim.
E eu esperando um trem azul numa estação de puro Sol.
Sem saber sequer a quem, por quem e por que devo tantas explicações sempre.

Acho que é essa inconsistência da minha personalidade,
essa tez maleável que a tudo se adapta, se adere, se homogeiniza.
Água demais para vinho tão seco.
Não tenho paladar...

domingo, 7 de dezembro de 2008

não sei mais
escre
ver