quarta-feira, 27 de junho de 2012

terça-feira, 26 de junho de 2012

espero, espero, o espasmo
o vento, a brisa árida
silêncio é o convite que faltava
muito saber desnecessário
sinônimo empilhado
em prateleira redundante
onde a poeira é poesia:
cimento, resto de cobre, teia vencida
um ferrão morto.

a nova estrela é um prato proibido
limite matemático do físico.

terça-feira, 19 de junho de 2012

papai
sabe o que é um poema?
magia

sábado, 16 de junho de 2012

os poemas se repetem
porque a vida é ciclo
até que chega a bruma
e adensa sensações
torna mais espessos
textos passados

o que lemos
é a neblina
fonemas
ambíguos
mesmo quando
repletos de luz

domingo, 10 de junho de 2012

estabeleço contato com a realidade rude
e adoeço mesmo acalentado por sonhos
de bons comerciais
mas para descobrir a cara que tem
a felicidade e meu coração
sinto-me obrigado a partilhar
de um esquartejamento por dia
ligado em você