quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Cheia



Tanto tempo sem cantar à lua bela.
Sinfônica, cheia transbordou...
encheu de branco um pátio estéril
nasceram sonhos de algodão.
Ali deitado ao ver estrelas
bebi da luz que ela roubou.
Mas não basta ser, para refletir beleza.
Algo de novo a lua tem
escrava, amante, guia,
mais uma vez nesta janela imensa
tento compreender
tudo que ela inspira, fulgura, faz crescer
tudo em benefício da mesma terra que não a deixa partir...
Eu de lá, ela daqui
a enunciar desejos libertários além céu.
A atmosfera silenciosa, sem pranto, escuta...

Nenhum comentário: