quarta-feira, 26 de maio de 2010

oito de janeiro de dois mil e nove

Uma nuvem chamada cultura.
Evaporamos.
De nossa sublimação a terra se alimenta
Verdeja
Isenta de intenção,
Uma relva tênue de simples existência.
Adiante floresce, engrandece,
Irrompe.
Toma seu lugar na atmosfera,
Desloca partículas,
Assimila carbonos;
Se conecta,
Se projeta,
Se extingue.
Transubstanciação incondicional.
E a chuva, aos poucos, acalma o tempo
Desviando dos objetivos
As horas.

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