segunda-feira, 5 de novembro de 2012

200 metros mar adentro
sob uma prancha
entretido pelas ondas
pelo sal e pelo frio
partilho de uma fissura sã
um dialeto maori
flutuar

e nos entretempos
ecoar filosofias de maré

entardece e bandos de pássaros
sobrevoam nossas cabeças
vão à ilha do Batuta
sou um deles
vejo minha casa
essa ilha pequena e aconchegante
cercada de pedras
próxima a beira
verde indeterminado
todos os tons
volto pra ela
entre os amigos
somos um bando
e somos felizes
o trabalho acabou
e planamos até a mata
força nas asas
macerando recompensas
vôo em si menor
até o retiro
na terra é perigoso
há muita evolução
o homem evolui muito
prefiro o Batuta
onde só ouvimos os gritos
de disputa pelas ondas
nem rema, nem rema!
(acho que é essa tradução)

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