quarta-feira, 30 de março de 2016

sempre que dou o beijo de boa noite nos filhos, deitados no aconchego macio dos lençóis, lembro do mesmo beijo de minha mãe, quando pequeno, e sinto conforto ao imaginar que eles também sentem essa espécie de dormência segura, que se dissipa lentamente em sono profundo, ninado pelos ecos da casa que tarda em dormir, a zelar, na paciência, na preocupação, no divertimento adulto, os sonhos de hoje e de amanhã.

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