domingo, 17 de abril de 2016

eu desenhava, escrevia, datava e assinava como se fosse algo pertinente. Um documento perdido. Carta do eu ao ego. Sem ressentimento, consentimento, tampouco. Dias, anos depois revi, reli, não estava lá. Não parece que seja interessante essa mania de grandeza fútil e autômata do franco atirador da caneta. Poeta do acúmulo, teórico da decepção. É a vida ali, entre gole, frase, assinatura.

La Habana, 06 de abril de 2016

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