eu tive uma carochinha que trabalhou pra mim quando eu era criança. ela voava, enquanto eu a segurava por um barbante preso à perna. era um lindo espetáculo pelas ruas. de tanto ímpeto, a força decepou sua perna. voou mais alto, feliz pela proximidade com o sol, mas a noite chorava, não a dor da perna amputada, mas a ausência de um nó que lhe determinasse direção.
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