sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Lentamente venho me apaixonando pelo teatro.
Não o que se assiste.
Esse já tenho enorme apreço há tempos.
Mas a certo teatro que se faz.
Tenho lido sobre isso,
escrito pequenas dramaturgias,
musicado cenas,
pesquisado interpretações.
É um teatro filosofia que vem se apoderando
de meu corpo
cansado do realismo do manifesto.
Parece que o mágico e o místico
condizem mais com meu personagem.
Não com minha personalidade.
Ela é cômica, irônica e ácida,
apesar da crença direcionada ao horizonte.
A um horizonte de justiça e revolução
que só parece viável
sobre um palco
marcado em pemba.
Atuados,
atuamos.

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