nada de novo trago a lhe propor
desejo, solitude, afã, amor
mistério, riqueza, seja lá o que for
só ofereço solidão imaculada
que com carícia não se cura
com boa palavra não se cala
a efêmera presença, átomo frio no peito
hidrogênio, oxigênio rarefeito que aquece
ou finge que aquece aquele que ousa
lhe aceitar assim, sem a chama de verões
ou de lugares comuns, sem maiores anseios
do que aqueles de gelo sob incandescente sol
felizes e impuros com a sublimação.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
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