segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A fala educada dos astros.
Que sorriem mesmo distantes e à mingua.
Enquanto tememos alguma de suas aparições meteóricas
para deslanchar nossa insignificância sobre o cosmo.

Agradáveis banhos de lua ou de sol
entre semanas mais cinzas de magia ou de ócio.
O instinto inviável de elencar importâncias nos conduz a este tempo
em que não há, não há parâmetro inteiro...
Vivemos as frações de orgias já destemperadas
pelos pesadelos de acúmulo,
de egocentrismo,
de Vênus.
Que amor é esse que paguei a prazo?
Sem saber como comê-lo no ato,
antes do tempo certo ou inexato
do elogio ou do desprezo?

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