quarta-feira, 23 de junho de 2010

N o i t e d e S ã o J o ã o


Renasci numa noite
que foi uma vida inteira.
Uma noite que ligou
lua a estrela.
De tão extensa.
Foi quando o passado
queimou no presente
tantas convicções,
que o futuro parecia
um prato cheio
de desejos deliciosos
e quentes.
Porque fazia frio.
Sim. Era inverno.
E embora não geasse
era tinta de cego
aquilo que víamos entre
as aragens.
Fagulhas de promessas...
sempre promessas.
A nos guiar entre os
arvoredos...
Acabou assim aquela noite
que nunca termina.
Acabou assim como a vida.

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