terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

lumbra y relevo



Corrosivo. A distância tomou conta de tudo, até mesmo da cumplicidade mais fecunda. Aqueles segundinhos alados de cerimônias tão particulares. Não nos surpreendemos mais com nossa relevância, tampouco notamos nossa existência. E assim é a vida se não existir o propósito de contemplar. Tudo pode passar num repente, de repentemente... é óbvio, não nos planejamos assim, não nos sonhamos, é simples. Mas na ordem aleatória dos sentidos e das pulsações precisamos tomar parte, eleger as prioridades de dentro. As de fora se tornam tão banais depois disso; se aglomeram numa fila de espera onde quem dita as regras é o acaso; uma desordem interior que retroalimenta a existência à espera de sentimentos prósperos, gerando ideais conciliadores. Chegamos ao fim da influência, em prol da decência sincera. Nos permitimos uma congruência infinita?

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